sábado, 10 de julho de 2010

sexta-feira, 4 de junho de 2010

we're on a road to nowhere, come on inside...

Como refere Eduardo Lourenço em "Nós como Futuro", Potugal é um navio nação carregada de passado, talvez por ter sido a primeira a ter largado do cais da Europa e a última a ter regressado. Na verdade, sempre fomos lá fora buscar o "Futuro", mas agora é aqui que temos de conceber um futuro a partir de nós mesmos. Também nós temos de o fazer aqui e agora, sem medo de carregar a memória e a história do TEUC e deste Auto da Barca do Inferno. Temos de nos re-inventar aqui, temos de o fazer por dentro e assim poderemos achar o caminho por onde vamos.

escolhe o caminho 1 ou 2

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Auto da barca

A conselho do nosso Professor José Cardoso Bernardes, usaremos o Auto da Barca do Inferno que está fixado pelo nosso contemporâneo José Camões dos centros de estudos teatrais da Faculdade de letras de Lisboa.

Fica aqui o link para o mesmo: Auto da Barca do Inferno

quarta-feira, 5 de maio de 2010

5ª Missão


Ver - MIserere no TNDM II pela Cornucópia e assistir às conversas com Luís Miguel Cintra

Vamos a isso.

Resumo das sessões e missões - 1ª parte do trabalho

Sessão nº 1
Definição de horários
Partilha de material relativo a Vicente
Missão 1
A: ir ver um breve sumário da história de Deus no TNSJ, com desconto estudante
B: recolher documentos sobre encenações de Gil Vicente no

Sessão nº 2
Trabalho prático
Trabalho com técnica Lecoq: ondulation, reverse ondulation, e e níveis de tensão
Trabalho sobre oralidade – orquestra coro
Missão nº 2
Pensar/desenhar que sitio/lugar é este?

Sessão nº3
Leitura auto da barca do inferno
Levantamento de problemas e dúvidas
Testar/mostrar missão 2: ideias sobre que lugar é este

Sessão nº4
Leitura auto da barca do inferno
Levantamento de problemas e dúvidas
Leitura programa das Barcas encenadas no tnsj por Corsetti
Ideia: Coimbra palco de representação vicentina – paulo quintela e Diniz jacinto
Leitura pranto – o actor por Deniz Jacinto
Missão 3
Preparar improvisações a parir de imagens e músicas (céu e inferno)
Visonamento de Imagens Bosch e Bruegel – a nau dos loucos , o inferno, pecados mortais

5ª sessão
Ler programa cornucópia – música em Vicente (musica popular/ palavra/coralidades /giacometti/John luri e jordi savall)
Comparação cronológica – arte/sociedade historia e vida e obra de vicente
Missão 4
Criação de glossário ex: uma visitação da escola da noite

6ª sessão
Trabalho com técnica Lecoq: ondulation, reverse ondulation, e indian clubes, paus – exercício concentração
Oralidade do coro
Escolher personagem / animal – testar passagem entre animal e humano
Trabalho sobre Oralidade/ coro
Testar Improvisacão / missão 3 : musica e imagem
Palavra/gesto – prologo

7ª sessão
Aquecimento
Testar improvisação musica
Testar improvisação ídolos/casting
Coro – palavra/ gesto

8ª sessão
Visionamento /discussão juiz da beira da escola da noite
Leitura adágio 32/33 – ideia de:
Evolução da língua, como me situo em relação a material Vicente, ideia de periferia, teatro de câmara

9ª sessão
Aquecimento + Coveiros (técnica lecoq)
Testar improvisação com fidalgo e Pagem (Master/servant)
2 pessoas para 3 personagens – fidalgo + diabo e pagem
Mostrar missão 4 - glossário (inacabada)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Caleidoscópio Vicentino - Como fazer um Cubo em Cartolina

Meus Caros!
Finalmente convidada e a entender o mundo das blogosferas pela primeira vez na vida, sinto-me maravilhada!
Acerca do camarada Vicente
Tentei fazer um pequeno trabalho parvo à volta de algumas personagens do Auto que me surgiram, achei que talvez resultasse em alguma coisa senão nuns grandes minutos a leste do paraíso. Vou partilhar só porque me apetece e acho que sim: peguei numa folha e decidi fazer um estrangeirismo - um brainstorming - à volta das personagens que elegi.
Sem pensar muito escolhi palavras ao ritmo da chuva que me suscitassem de uma ou outra forma as personagens em questão e escrevi-as quase tão rápido como as pensei. Depois decidi ligar-me a essas personagens e escolhi algumas coisas que me são próximas e que de certa forma pudessem tocar em alguma coisa com as personagens, entre essas coisas objectos meus, roupa ou até os pacotes de açucar da nicola.
E depois como até estava a gostar da brincadeira liguei partes do meu corpo, acompanhadas com gestos, às palavras e aos objectos.
Foi fixe e descobri coisas novas e por isso foi bom!

Esta é a minha experiência na associação dos Vicentinos Anónimos, Xutem a vossa Portugal!

Catarina

Um Lamiré

Revisitar Gil Vicente, é remexer nas memórias de infância. Na experiência de brincar ao Diabo, deste Auto, na apresentação para uma aula de Português. Mais tarde e já em Coimbra, foi na Escola da Noite que aprendi a gramática Vicente, e sem a qual, garanto, não me poderia aventurar neste Auto da Barca do Inferno.

Trazer à cena o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, é uma proposta arriscada, mas que permite-nos, aos Fazedores e público, revisitar os genes do nosso teatro. A questão a colocar não é se faz ou não sentido fazer Gil Vicente hoje, a resposta é óbvia, mas poderá ser: como fazer Gil Vicente transpostos 500 anos? Como comunicar todas as suas nuances, a sua musicalidade, e integra-lo no aqui e agora, sem esquecer que Coimbra, Gil Vicente, e o TEUC, traçaram tangentes tantas vezes.

Nesta encenação não pretendo actualizar, nem tão pouco fazer uma reconstituição histórica de um Portugal quinhentista, mas gostaria de burilar as suas palavras, de encontrar com as actrizes, seis por sinal, a sua fisicalidade, o seu jogo, e de construir uma trupe que brinca com e ao Teatro.

Queremos, e agora uso o plural, fazer um espectáculo íntimo, um espectáculo que nasce da proximidade física, onde a comunicação seja feita olhos nos olhos, tal como foram os espectáculos apresentados por Gil Vicente na Corte, em pequenos espaços, e deste modo, rir deste Mundo às avessas, rir dos outros, rir no passado para inscrevermo-nos no Futuro.

Entramos na Barca, resta saber para onde nos leva...

Ricardo Correia

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Viva!
Como alguns já sabem, recebemos uma proposta do Mercado do Quebra Costas para fazer algo em Maio ou Junho para esse evento.
A proposta, para Maio, gira em volta do tema riso, uma vez que eles estão a utilizar dias de efemérides (acho que dia 18 de Maio é o dia do riso), e achámos que era bom participar-mos no evento porque afinal vamos estar imbuidos da gargalhada vicentina...ou não! Seria uma performance de pouco menos de uma hora, nas escadas do Quebra ou no pátio do Castilho, á tarde, das 5 ás 6, com apoio sonoro, se quisermos.
O CITAC vai levar o seu Bufão, o GEFAC, e outros, acho que vão ler textos, achei que era interessante levarmos o nosso protótipo de vicente a passear no Quebra! Acham que estaremos aptos, têm disponibilidade em Maio (eu não!), ou preferem Junho. Assim que puderem comentem para dar uma resposta á organizadora que nos contactou!
Abraços

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Fevereiro

Para iniciar o nosso trabalho proponho a partir da próxima semana reuniões semanais À 4ª e 5ª, das 21h às 24h.

Na próxima reunião teremos em consideração a 1ª missão e iremos ler o texto pela primeira vez.
Nesta reunião podemos desenhar, a partir do espólio recolhido, uma cartografia do T.Universitário, em particular do TEUC. Colocando em questão: O que significava fazer Gil Vicente nos anos 40, e qual o papel do Teatro Universitário nessa época, em confronto com o que significa T.U , hoje, aqui e agora.